Tuesday, December 19, 2006

Vem...

me dê sua mão
quero descobrir
o indescoberto...
tirar as cobertas...
desarrumar os lençóis
te virar de ponta cabeça
te ver feliz a beça
sou levada da breca
te tiro os breques...
nada de leques
quero suar...
zuar...
amar...
ser mar...
dos limites
impostos
sou o posto
que libera
o iniberavel...
seu corpo
é pouco
quero abrir
portas fechadas...
sentar na janela...
subir na arvore...
existir em tudo
que existe
ir alem
do meu alem
quero suas profundezas
nadar no seu sangue
percorrer sua mente
que mente que esconde
o que não sabe que sabe
tirar das suas entranhas
a estranha figura
desconhecida tão lida
e não compreendida
vou estar no seu ser
cravada
gravada
sua gravata
o nó que te tira
o fôlego
o beijo
que te arrepia
alimenta...
gosto de chocolate
com pimenta...
te amar na pia
ser sua tia
viver com empatia
fazer simpatia
que te laça
pro laço
do meu abraço
num braço de aço
medimos força
pra descobrir
que somos
da mesma louça
cuja doçura encanta
atrai sem trair...
vem vem
meu templo
é o seu tempo
que te espera...

1 comment:

Anonymous said...

Vem...
Desperta
E se me apertas
Em teus braços
Só me alertas
Para o que
Sem demora
Vem...