Saturday, December 23, 2006

alma da minha alma


Ah esse amor que sinto
É poesia cantada na maresia
Que me refresca...
Tão doce e sereno
O sentimento que me povoa
Sentindo os cantares do mar
No amar que me extasia
Seu perfume no ar que inspiro
Suave fragrância de vida
me penetra os poros
Percorre minhas veias
Aquece minha essência
Ah esse amor que doas
Tão transbordante de si
Transformando os momentos
Em magia numa alquimia
De sentimentos puros
Qual jóia rara na simplicidade
que se manifesta, fazendo
festa em meu viver...

Tuesday, December 19, 2006

Vem...

me dê sua mão
quero descobrir
o indescoberto...
tirar as cobertas...
desarrumar os lençóis
te virar de ponta cabeça
te ver feliz a beça
sou levada da breca
te tiro os breques...
nada de leques
quero suar...
zuar...
amar...
ser mar...
dos limites
impostos
sou o posto
que libera
o iniberavel...
seu corpo
é pouco
quero abrir
portas fechadas...
sentar na janela...
subir na arvore...
existir em tudo
que existe
ir alem
do meu alem
quero suas profundezas
nadar no seu sangue
percorrer sua mente
que mente que esconde
o que não sabe que sabe
tirar das suas entranhas
a estranha figura
desconhecida tão lida
e não compreendida
vou estar no seu ser
cravada
gravada
sua gravata
o nó que te tira
o fôlego
o beijo
que te arrepia
alimenta...
gosto de chocolate
com pimenta...
te amar na pia
ser sua tia
viver com empatia
fazer simpatia
que te laça
pro laço
do meu abraço
num braço de aço
medimos força
pra descobrir
que somos
da mesma louça
cuja doçura encanta
atrai sem trair...
vem vem
meu templo
é o seu tempo
que te espera...

Sunday, December 10, 2006

feitiço

A vida é canto
em todos os cantos
deparamos com contos
no desencontro
o des-encanto
no canto do rio
a fluir a acalanto
no inteiror o encanto
que encanta e canta
aos quatro cantos
nas vozes do vento
que inventa o encanto

Saturday, December 02, 2006

lembranças ao amanhecer

***
um abraço quente
no sonho me desperta
seu perfume em mim...
no ar toques e palavras
danço e canto
chega enfim meu descanso

Sem adornos


***
como se a tristeza fosse seu adorno...
a mulher veste seus véus...
e segue vida afora...
sem o peso dos lamentos...
no teor das reclamações...
segue passo a passo
a mulher por sua estrada...
na beleza da tempestade...
o manto negro sobre o céu azul anil...
entremeado por fagulhas de luz...
o vento canta a canção do universo...
nas pedras que ladeiam a praia
ondas em fúria derramam suas águas...
sobre a vida latente que ali se estende...
a dor é tão bela quanto a tempestade
que após a fúria selvagem dos seus instintos
se abre aos raios amorosos do sol
no encanto de arco-íris que se forma
na esperança de um recomeço...

Friday, December 01, 2006

olores no ar


Cantares de alegria
No vidro da janela
O bater da chuva fina
Vento refrescante
Pousa na pele
Em suaves caricias
Exalando os olores
Da terra e flores
Numa doce harmonia

Brisa matutina

O dia amanhece nublado, águas do céu limpam nosso ambiente astral e nossas ruas, retirando a poeira, molhando a terra que lhe responde com frutos...sempre sinto nostalgia e encanto com a chuva...minha alma está silenciosa, calma...sinto o dia num leve flutuar...